"Eu sou feliz"

SEJA FELIZ

Por que demoramos tanto para ser feliz? Ou sentir a felicidade?

Aproveitei um final de semana tranquilo para maratonar algumas séries e, entre elas, assisti ao documentário "Larissa: O Outro Lado de Anitta", recém-lançado e já fazendo sucesso no streaming. A série é um retrato intimista da vida da cantora Anitta, mostrando seu lado mais pessoal e revelando o que está por trás da imagem pública da artista.

Independente do seu gosto musical, é impossível não admirar o quão longe Anitta chegou. Sua trajetória é uma verdadeira aula de foco, perseverança e determinação. A artista nos ensina muito, especialmente sobre como traçar objetivos e lutar para conquistá-los. Ao assistir o documentário, me peguei refletindo sobre a própria vida e como, muitas vezes, deixamos de buscar a felicidade por medo, insegurança ou falta de coragem. Ou deixamos de sentir "a felicidade" depois de uma conquista, caimos na famosa pressão.

Quantas vezes você já pensou em fazer algo, mas não teve coragem?

Quantas vezes você já teve aquele desejo ardente de fazer algo novo, mas a coragem não apareceu? Ou talvez tenha se sentido tão inseguro que adiou seus planos, pensando que não estava preparado para dar o primeiro passo? Essa reflexão sobre nossas inseguranças e medos me fez perceber algo importante: demoramos tanto para perceber que podemos ser mais, fazer mais e, principalmente, ser felizes de verdade.

Eu mesma passei muitos anos andando em círculos, sem saber o que queria, até que, aos 33 anos, finalmente ouvi a minha voz interior me dizendo que era hora de querer mais, de buscar o que realmente me fazia feliz. Eu percebi que muitas vezes as respostas para nossas maiores questões já estão dentro de nós, esperando apenas que tenhamos coragem de ouvi-las e agir.

O que nos impede de dar esse primeiro passo? Muitas vezes é a insegurança, o julgamento dos outros, a dúvida ou o medo do fracasso. Mas o segredo está em entender que o primeiro passo é sempre o mais difícil. E é justamente esse passo que nos leva à verdadeira liberdade: a liberdade de ser quem realmente somos, de seguir nossos desejos e fazer o que amamos.

Eu não estou falando sobre glamour, fama ou dinheiro. Estou falando sobre fazer o que você ama, ter objetivos reais, e, mais importante ainda, celebrar o processo e as conquistas, por menores que sejam. Muitas vezes, o mais importante não é apenas conquistar, mas saber comemorar os momentos, reconhecer o seu esforço e agradecer pelas pequenas vitórias.

Agora, aos 34 anos, sinto que finalmente estou no caminho certo. Estou me reinventando constantemente e me permitindo ser "foda" naquilo que escolho fazer, sem medo de errar ou de não ser perfeita. Entendi que a felicidade está na jornada, não apenas na chegada.

No documentário da Anitta, ouvi algo que realmente me fez pensar: “Se amanhã for seu último dia, o que você faria hoje? O que aproveitaria?” Essa frase me fez refletir sobre como muitas vezes estamos presos em uma rotina, na nossa própria “roda gigante” de vai, faz, reclama, vai, faz... E, no fim das contas, o dia passa, as relações passam, os momentos passam e, muitas vezes, nem percebemos ou sentimos realmente o que estamos vivendo.

Na minha leitura devocional dessa semana, uma passagem me chamou atenção, falando sobre a importância de tirar 5 minutos ao longo do dia para agradecer por estar vivo, por estar ali, por estar fazendo o que está fazendo. Parece simples, mas a prática de agradecer os momentos é algo que muitas vezes deixamos de lado na correria do dia a dia.

A felicidade não está em um destino final, mas nos momentos que construímos ao longo do caminho. Quando nos permitimos ser quem somos, sem medo de errar ou de seguir nossos próprios passos, começamos a viver a vida de uma forma mais autêntica e gratificante. Não tenha medo de dar o primeiro passo, de ser você, de viver seus momentos.

Ser feliz é respeitar sua essência, suas vontades, fazer por você!

Agora, me pergunto: o que você está esperando para ser feliz de verdade?

Seja a sua própria inspiração. A vida é muito curta para esperar pelo "momento perfeito".

Então, por que não agora?

Com carinho,